O inventor da
motocicleta com motor de combustão interna foi o alemão Gottlieb Daimler, que,
ajudado por Wilhelm Maybach, em 1885, instalou um motor a gasolina de um
cilindro, leve e rápido, numa bicicleta de madeira adaptada, com o objetivo de
testar a praticidade do novo propulsor.
A glória de ser o primeiro piloto de
uma moto acionada por um motor (combustão interna) foi de Paul Daimler, um
garoto de 16 anos filho de Gottlieb. O curioso nessa história é que Daimler,
um dos pais do automóvel, não teve a menor intenção de fabricar veículos
motorizados sobre duas rodas. O fato é que, depois dessa máquina pioneira,
nunca mais ele construiu outra, dedicando-se exclusivamente ao automóvel.
Onde colocar o motor?
O motor de
combustão interna possibilitou a fabricação de motocicletas em escala
industrial, mas o motor de Daimler e Maybach, que funcionava pelo ciclo Otto e
tinha quatro tempos, dividia a preferência com os motores de dois tempos, que
eram menores, mais leves e mais baratos.
No entanto, o problema maior dos
fabricantes de ciclomotores - veículos intermediários entre a bicicleta e a
motocicleta - era onde instalar o propulsor: se atrás do selim ou na frente do
guidão, dentro ou sob o quadro da bicicleta, no cubo da roda dianteira ou da
traseira? Como de início não houve um consenso, todas essas alternativas foram
adotadas e ainda existem exemplares de vários modelos. Só no início do século
XX os fabricantes chegaram a um consenso sobre o melhor local para se instalar o
motor, ou seja, a parte interna do triângulo formado pelo quadro, norma seguida
até os dias atuais.
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