LOUCOS POR MOTOS

quarta-feira, 25 de julho de 2012

BATEDORES FORMADOS NO 1° BATALHÃO DE POLÍCIA DO EXÉRCITO

          Igualmente em termo de conteúdo ao curso de formação dos Fuzileiros Navais,o 1° BPE ministra em 10 semanas o seu brilhantíssimo curso de motociclísta militar,sendo reconhecido nacionalmente na esfera militar como o curso de batedor mais rigoroso ministrado na atualidade.

          Para se ter noção do que estou falando,no último curso,o 2012/1, de um total de 35 militares inscritos,apenas 17 lograram êxito em conclui-lo com o merecido reconhecimento em habilidade motociclística,e destes novos batedores que acabara de se formar, com a excessão de dois Bombeiros Militares,todos logo em seguida após vinte dias do término do curso foram utilizados na Missão Diplomática Internacional da Conferência RIO + 20,onde todas as escoltas  foram cumpridas com grande êxito e profissionalismo.

CURSO DE BATEDORES - FUZILEIROS NAVAIS

   
      Isto aqui é apenas uma pequena demonstração do que se é aprendido no Curso de Formação de Motociclísta Militar,ministrado pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.
    
      Lá o militar aprende em três meses tudo sobre habilidade e controle de uma motocicleta, técnicas de escolta,funcionalidades pertinentes a cada componente da equipe de escolta,Código de Trânsito Brasileiro,ABCDE da vida (primeiros socorros),técnicas de frenagem e conduta de um Batedor.


    

quinta-feira, 19 de julho de 2012

GRUPAMENTO TÁTICO DE MOTOCICLISTAS DA PMERJ-GTM

      O GTM é uma Unidade Operacional Especial da Polícia Militar do Estado do Rio da Janeiro, e faz parte do Batalhão de Polícia de Choque.Foi criado em abril de 2002, para fazer policiamento com o uso de motocicletas.

As motos

      As motocicletas são muito importantes no policiamento ostensivo. Pela maior versatilidade e mobilidade, são capazes de chegar com rapidez nos locais onde os carros, presos no congestionamento, não conseguem atingir. E têm mais agilidade para inibir ações praticadas por criminosos pilotando motos.


     No passado o GTM utilizou as motos NX 4 Falcon da Honda (400 cc) CB 600 F Hornet Honda (600 cc) e atualmente realiza suas operações com as Harley Davidson Road King Police (1690 cc),  XT (660 cc), XJ6 (600 cc) da YAMAHA,além de uma Honda TRANSALP (700 cc) (ainda em teste)

 

 

Cursos

     O GTM realiza dois cursos, o CFOMES (Curso de Formação de Motociclistas de Escolta e Segurança) e o CATEM (Curso de Ações Táticas em Moto patrulhamento).

O CFOMES tem como característica principal dotar o policial militar de conhecimentos relativos a escolta (de presos, de eventos desportivos, de valores e principalmente de autoridades) sendo muito exigido no curso a habilidade com a motocicleta o racíocinio rápido para resolução de problemas, além do conhecimento de itinerários, características essencias de um BATEDOR (motociclista de escolta).

O CATEM voltado para o moto patrulhamento tem como missão principal passar ao policial militar a técnica de patrulhamento em grupo com garupa (3 motocicletas com 4 componentes) além de outras instruções como a de técnica de pilotagem off road, habilitando o aluno a andar em qualquer tipo de terreno. Essa técnica de moto patrulhamento com garupa já é utilizada em diversos estados da federação.

Missões

       O GTM atualmente age em 3 frentes distintas, todas ligadas ao motopatrulhamento e a escolta.

O patrulhamento no GTM é  responsabilidade do GETEM (Grupo Especial Tático em Motopatrulhamento) podendo somente fazer parte desse grupo os policiais que possuem o CATEM.
Realiza o patrulhamento composto de 3 motocicletas e 4 motociclistas, tendo uma moto com um policial na garupa, portanto fuzil, responsável pela segurança da equipe. 
O GETEM atua no patrulhamento com motosYamaha modelo XT 660 cc.

A escolta de valores da Casa da Moeda do Brasil é uma missão histórica, desenvolvida pelo Batalhão de Polícia de Choque à décadas, com uma tropa altamente especializada e experiente e também ultiliza as Yamahas XT 660 cc.

O pelotão de escolta faz a escolta de autoridades, também conhecida como “escolta de dignitários”. Essa missão é executada quase que diariamente devido o Rio de Janeiro ser uma cidade no qual a maioria das autoridades estrangeiras quando chegam ao país, desejam visitar.
Realiza missões de escolta de presidentes, chefes de governo, primeiros ministros, diplomatas, delegações estrangeiras em visita oficial e personalidades e para estas missões são ultilizadas as Harley Davidson Road King Police (1690 cc),Yamaha XJ6 (600 cc) e em teste a Honda Transalp (700 cc).

MOTOCICLISTA MILITAR DE COMBATE

            Com a entrada de homens da Brigada de Infantaria Para-quedista como principais integrantes da Força de Pacificação que atua nos Complexos do Alemão e da Penha, surgiu a demanda por um motociclista militar treinado especificamente para o combate em qualquer terreno. Muitas ruas das comunidades ocupadas são tão estreitas que não permitem o acesso de viaturas convencionais, dificultando a boa execução das patrulhas. Neste contexto, estão sendo empregadas durante a Operação Arcanjo, 20 motocicletas dos modelos Yamaha Lander 250cc e Honda Tornado 300cc, muito úteis nas vielas apertadas da comunidade. Experientes e qualificados na formação de motociclistas militares no Exército Brasileiro, coube ao Pelotão Águia a formação destes homens através do Estágio de Motociclista Militar de Combate.
        O Estágio de Motociclista Militar de Combate habilita militares na execução de moto patrulhamento. Com duração de três semanas, o estágio leva os militares a circularem com as motos nos terrenos mais acidentados possíveis, carregando sempre o garupa que cumpre a função de atirador. O atirador, que também é motociclista, realiza tiros com a moto em movimento e simulando situações reais que possam ser encontradas em patrulha.
            Talvez nunca tenha passado peça cabeça de Gottlieb Daimler, criador da motocicleta movida a motor a gasolina em 1885, na Alemanha, que a motocicleta poderia se tornar uma eficiente ferramenta a ser empregada nos campos de batalha. O sucesso do invento era tamanho, que no início do século XX, era possível contar mais de 400 empresas do ramo em todo mundo, a maioria localizada na Inglaterra, produzindo motocicletas.

      Contar com os benefícios da motocicleta no campo de batalha não era privilégio dos americanos. Segundo pesquisas históricas, os alemães chegaram a operar 4000 motocicletas em combate. 
           Nos diversos teatros de operações da Primeira Guerra Mundial, as motocicletas mostraram todo o seu valor em missões de transporte de pessoal, transporte de mensagens e reconhecimento, tarefas antes realizadas por cavalos e bicicletas.
         Mais adiante, na Segunda Guerra Mundial, a vantagens do emprego das motocicletas ficou ainda mais evidente. Elas eram usadas largamente em missões de esclarecimento de terreno, alertas contra ataques aéreos, transmissões, evacuações, controle de transito e até mesmo apoio de fogo. 
       Muitas delas possuíam os sidecars adaptados com metralhadora, maca, mini- cozinhas e equipamentos de transmissão, de acordo com a missão a ser cumprida. Devido à paralisação das fábricas, o racionamento de combustível e algumas restrições de importação, somente a Harley-Davidson e a BMW mantiveram suas produções para atender aos países beligerantes.
          No dia 4 de fevereiro, foi realizada, no 1º Batalhão de Guardas “Batalhão do Imperador”, a formatura de encerramento do Estágio  de Motociclista Militar de Combate, que ofereceu diversas instruções como técnicas de pilotagem, de escolta, de patrulhamento, de abordagem e de tiro.
          O Estágio teve como objetivo formar os militares para atuarem na Operação Arcanjo II, no Complexo de favelas da Penha no Rio de Janeiro. O seu término contou com a presença do Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Leste, General de Brigada Geraldo Antonio Miotto, e formou 31 motociclistas.

A ORIGEM DO MOTOCICLISTA MILITAR AEROTERRESTRE.

                     Em 29 Jul 81, a proposta para ativação do 1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista foi assinada e remetida ao EME. Depois de analisada e aprovada, a Unidade foi criada através da Port nº 077 EME-Res, de 21 Dez 81, possuindo motocicletas em seu QDM desde a sua criação.
                     Em 1982, o Esquadrão já realizava testes com motocicletas a fim de determinar o material mais apropriado para as atividades aeroterrestres. Em matéria publicada no jornal O Globo, de 01 Ago 82, o novo veículo de combate da Brigada de Infantaria Pára-quedista, uma motocicleta de 125 cc, era duramente testada em pistas de motocross.
                     Neste mesmo ano, Of e Sgt possuidores do curso de Mestre de Salto, iniciaram os testes na Área de Estágios a fim de realizar o lançamento do novo material. Os primeiros lançamentos ocorreram ainda no ano de 1982 e a partir daí, as técnicas de preparação e lançamento sofreram alguns aperfeiçoamentos.
(Lançamento de uma motocicleta do Esqd na ZL de Afonsos )
                      Depois de vários testes, com realização de lançamentos em operações nos mais diversos rincões do Brasil, a motocicleta YAMAHA DT 200R foi escolhida para equipar o Esquadrão. Em 1995, a Unidade recebeu 12 (doze) motocicletas que passaram a mobiliar os dois Pelotões de Cavalaria Pára-quedista.
                      O emprego da Cavalaria Pára-quedista tanto em missões aeroterrestres como em missões de GLO, passou a ser distinguido pela utilização de suas motocicletas que constituem o Grupo de Exploradores do Pel C Pqdt.
                      Nas apresentações da FT SANTOS DUMONT, o Esqd sempre foi objeto da curiosidade de diversas comitivas estrangeiras, sendo alvo de muitos questionamentos e elogios ao pacote AM-1, idealizado e montado para o lançamento das motocicletas individualmente.

 
(Motocicleta do Esqd preparada para o lançamento em uma FT Santos Dumont)   
                      A doutrina do emprego de motos em operações aeroterrestres e nas operações de cavalaria tem sido desenvolvida através dos anos pelos integrantes do Esqd, que montaram um Programa Padrão para balizar a instrução dos motociclistas militares aqui formados.
                      Alguns militares da Unidade realizaram cursos em OM que utilizam motos, a fim de trocar experiências e adquirir novos conhecimentos. Foram realizados cursos e estágios nas seguintes OM: Curso de Motociclista Militar de Combate da 12ª Bda Inf L (Amv) e Estágio de Motociclista Militar (BATEDOR) no 1º BG.

(Estágio de Motociclista Militar de Combate no ano de 1999 em Lorena -SP)  
                      O Esqd ministra o estágio interno para Of e Sgt recém chegados, possuidores da habilitação nacional de trânsito Cat A, para que os mesmos possam ter condições de desempenhar as funções de instrutores e monitores dos Cb e Sd que serão qualificados motociclistas militares. Em contrapartida, nas OM de Polícia e de Guarda, assim como na Bda Aeromóvel, cuja criação é bem mais recente que a de nossa Grande Unidade e desta OM, funcionam Estágios de Motociclistas Militares autorizados pelos respectivos C Mil A.
                      Em função do exposto, o 1º Esqd C Pqdt, com o objetivo de aprimorar o estágio interno que já vinha sendo feito nesta OM, seguindo as orientações contidas nas Normas para Elaboração e Revisão de Currículos (NERC), confeccionou um Programa de Estágio para que o mesmo fosse autorizado a funcionar na modalidade de Estágio de Área, sem ônus para o CML, valorizando desta forma particularmente nossos Oficias e Sargentos, bem como os de outras OM Pqdt e de Op Esp que possuem motos em seus QDM (36º Pel PE Pqdt, 21ª Bia A AAe Pqdt e CIOpEsp).
                     Os oficiais e sargentos participantes do estágio são selecionados, priorizando-se aqueles que desempenham as funções de instrutores e monitores na qualificação dos cabos e soldados motociclistas, havendo a possibilidade de oferecer vagas para outras OM pára-quedistas que possuam motocicletas em seus QDM.
                     Após ter sido aprovada a referida proposta, em 2005 foi realizado um estágio piloto, adaptando-se o estágio interno que já é realizado anualmente na OM.
No prosseguimento, como previsto na proposta de inclusão do estágio no PGI da Bda Inf Pqdt, o estágio é realizado em duas oportunidades, uma em cada semestre.

(Estágio de Motociclista Militar Aeroterrestre 2005)
     
“Do cavalo ao avião para cumprir qualquer missão!”
     
                        BRASIL ACIMA DE TUDO!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

MOTO-AMBULÂNCIA E MOTOS DE COMBATE DA 1° GUERRA MUNDIAL





                  Ilustração publicada na revista popular mechanics em 1918 com uma moto-ambulância usada na 1ª guerra mundial, uma harley-davidson.

                  Que ao contrário dos modelos franceses, que só podiam carregar apenas 1 paciente, tanto deitado,quanto sentado, os modelos americanos e ingleses normalmente carregavam 2 pacientes deitados.

                   o sidecar tinha uma cobertura de lona para proteger os pacientes das intempéries adversas.

A MOTOCICLETA NO BRASIL

                    A história da motocicleta no Brasil começa no início do século passado com a importação de muitas motos européias e algumas de fabricação americana, juntamente com veículos similares como sidecars e triciclos com motores.
                   No final da década de 10 já existiam cerca de 19 marcas rodando no país, entre elas as americanas Indian e Harley-Davidson, a belga FN de 4 cilindros, a inglesa Henderson e a alemã NSU. A grande diversidade de modelos de motos provocou o aparecimento de diversos clubes e de competições, como o raid do Rio de Janeiro a São Paulo, numa época em que não existia nem a antiga estrada Rio-São Paulo.
                   No final da década de 30 começaram a chegar ao Brasil as máquinas japonesas, a primeira da marca Asahi. Durante a guerra as importações de motos foram suspensas, mas retornaram com força após o final do conflito. Chegaram NSU, BMW, Zündapp (alemãs), Triumph, Norton, Vincent, Royal-Enfield, Matchless (inglesas), Indian e Harley-Davidson (americanas), Guzzi (italiana), Jawa (tcheca), entre outras.
                    A primeira motocicleta fabricada no Brasil foi a Monark (ainda com motor inglês BSA de 125cm3), em 1951. Depois a fábrica lançou três modelos maiores com propulsores CZ e Jawa, da Tchecoslováquia e um ciclomotor (Monareta) equipado com motor NSU alemão. Nesta mesma década apareceram em São Paulo as motonetas Lambreta, Saci e Moskito e no Rio de Janeiro começaram a fabricar a Iso, que vinha com um motor italiano de 150cm3, a Vespa e o Gulliver, um ciclomotor.
                    O crescimento da indústria automobilística no Brasil, juntamente com a facilidade de compra dos carros, a partir da década de 60, praticamente paralisou a indústria de motocicletas. Somente na década de 70 o motociclismo ressurgiu com força, verificando-se a importação de motos japonesas (Honda,Yamaha, Susuki) e italianas.
                    Surgiram também as brasileiras FBM e a AVL. No final dos anos 70, início dos 80, surgiram várias montadoras, como a Honda, Yamaha, Piaggio, Brumana, Motovi (nome usado pela Harley-Davidson na fábrica do Brasil), Alpina, etc. Nos anos 80 observou-se outra retração no mercado de motocicletas, quando várias montadoras fecharam as portas. Foi quando apareceu a maior motocicleta do mundo, a Amazonas, que tinha motor Volkswagen de 1600cm3. Atualmente a Honda e a Yamaha dominam o mercado brasileiro, mas aí já deixou de ser história.

A PRIMEIRA FÁBRICA DE MOTOCICLETAS

                    A primeira fábrica de motocicletas surgiu em 1894, na Alemanha, e se chamava Hildebrandt & Wolfmüller. No ano seguinte construíram a fábrica Stern e em 1896 apareceram a Bougery, na França, e a Excelsior, na Inglaterra.
                    No início do século XX já existiam cerca de 43 fábricas espalhadas pela Europa. Muitas indústrias pequenas surgiram desde então e, já em 1910, existiam 394 empresas do ramo no mundo, 208 delas na Inglaterra. A maioria fechou por não resistir à concorrência.
Neckarsülm alemã de 1906, a motocicleta mais antiga na exposição do Museu Histórico Nacional
                    Nos Estados Unidos as primeiras fábricas - Columbia, Orient e Minneapolis - surgiram em 1900, chegando a 20 empresas em 1910.
Tamanha era a concorrência que fabricantes do mundo inteiro começaram a introduzir inovações e aperfeiçoamentos, cada um deles tentando ser mais original. Estavam disponíveis motores de um a cinco cilindros, de dois a quatro tempos.
                    As suspensões foram aperfeiçoadas para oferecer maior conforto e segurança. A fábrica alemã NSU já oferecia, em 1914, a suspensão traseira do tipo monochoque (usado até hoje). 
                    A Minneapollis inventou um sistema de suspensão dianteira que se generalizou na década de 50 e continua sendo usada, hoje mais aperfeiçoada. Mas a moto mais confortável existente em 1914 e durante toda a década era a Indian de 998cm3 que possuía braços oscilantes na suspensão traseira e partida elétrica, um requinte que só foi adotado pelas outras marcas recentemente. 
                    Em 1923 a motocicleta inglesa Douglas já utilizava os freios a disco em provas de velocidade. Porém, foi nos motores que se observou a maior evolução, a tecnologia alcançando níveis jamais imaginados. Apenas como comparação, seriam necessários mais de 260 motores iguais ao da primeira motocicleta para se obter uma potência equivalente a uma moto moderna de mil cilindradas. 
                    Após a Segunda Grande Guerra, observou-se a invasão progressiva das máquina japonesas no mercado mundial. Fabricando motos com alta tecnologia, design moderno, motor potente e leve, confortáveis e baratas, o Japão causou o fechamento de fábricas no mundo inteiro. Nos EUA só restou a tradicional Harley-Davidson. Mas hoje o mercado está equilibrado e com espaço para todo mundo.

A PRIMEIRA MOTO DE COMBUSTÃO INTERNA

                   O inventor da motocicleta com motor de combustão interna foi o alemão Gottlieb Daimler, que, ajudado por Wilhelm Maybach, em 1885, instalou um motor a gasolina de um cilindro, leve e rápido, numa bicicleta de madeira adaptada, com o objetivo de testar a praticidade do novo propulsor. 

                    A glória de ser o primeiro piloto de uma moto acionada por um motor (combustão interna) foi de Paul Daimler, um garoto de 16 anos filho de Gottlieb. O curioso nessa história é que Daimler, um dos pais do automóvel, não teve a menor intenção de fabricar veículos motorizados sobre duas rodas. O fato é que, depois dessa máquina pioneira, nunca mais ele construiu outra, dedicando-se exclusivamente ao automóvel.
                          
 Onde colocar o motor?
                     O motor de combustão interna possibilitou a fabricação de motocicletas em escala industrial, mas o motor de Daimler e Maybach, que funcionava pelo ciclo Otto e tinha quatro tempos, dividia a preferência com os motores de dois tempos, que eram menores, mais leves e mais baratos. 

                   No entanto, o problema maior dos fabricantes de ciclomotores - veículos intermediários entre a bicicleta e a motocicleta - era onde instalar o propulsor: se atrás do selim ou na frente do guidão, dentro ou sob o quadro da bicicleta, no cubo da roda dianteira ou da traseira? Como de início não houve um consenso, todas essas alternativas foram adotadas e ainda existem exemplares de vários modelos. Só no início do século XX os fabricantes chegaram a um consenso sobre o melhor local para se instalar o motor, ou seja, a parte interna do triângulo formado pelo quadro, norma seguida até os dias atuais.

A HISTÓRIA DA MOTOCICLETA

A história sobre duas rodas 


                Tudo começou em 1869,A motocicleta foi inventada simultaneamente por um americano e um francês, sem se conhecerem e pesquisando em seus países de origem. 
                
                 Sylvester Roper nos Estados Unidos e Louis Perreaux, do outro lado do atlântico, fabricaram um tipo de bicicleta equipada com motor a vapor em 1869. Nessa época os navios e locomotivas movidas a vapor já eram comuns, tanto na Europa como nos EUA, e na França e na Inglaterra os ônibus a vapor já estavam circulando normalmente. 
                
                 As experiências para se adaptar um motor a vapor em veículos leves foram se sucedendo, e mesmo com o advento do motor a gasolina, continuou até 1920, quando foram abandonadas definitivamente.